terça-feira, 8 de janeiro de 2008

Web 2.0

a) Quando surgiu e desde quando? Houve um grande boom de empresas milionárias chegando à web com muito dinheiro e ilusão de enriquecimento fácil. Tudo isso acabou em abril de 2000, com uma quebra generalizada de várias empresas da chamada web 1.0 e de mentalidade "tacanha", fenômeno conhecido como "estouro da bolha". Porém, a web continuou importante nos anos seguintes, se afirmando como "nova" mídia e economicamente viável..

A expressão web 2.0 foi usado pela primeira vez em outubro de 2004 pela O´Reilly Media e pela MediaLive International , numa série de conferências que estudaram as características comuns das empresas que sobreviveram à "bolha" e mantiveram-se economicamente estáveis. Desde então o termo se alastrou pelo mundo rapidamente.

b) O que é?
A web 2.0 muda radicalmente o conceito comum de web. Nela, o serviço oferecido (ou a "vantagem em ir a determinado site"), prevalece sobre todos os demais argumentos.

Na web 2.0, os sites se assemelham a softwares online, com a mesma sofisticação e qualidade de serviços. Por exemplo, o Google possui uma gama de serviços online (inclusive uma pequena suíte de escritório) que funcionam como softwares.

Soma-se a isso a capacidade de interação total com o usuário, indo além da customização visual da página ou da seleção precisa de assuntos: o usuário é, também, provedor de conteúdo.

O´Reilly sugere algumas regras que ajudam a definir sucintamente a web 2.0:
  • O beta perpétuo - não trate o software como um artefato, mas como um processo de comprometimento com seus usuários.
  • Pequenas peças frouxamente unidas - abra seus dados e serviços para que sejam reutilizados por outros. Reutilize dados e serviços de outros sempre que possível
  • Software acima do nível de um único dispositivo - não pense em aplicativos que estão no cliente ou servidor, mas desenvolva aplicativos que estão no espaço entre eles.
  • Lei da Conservação de Lucros, de Clayton Christensen - lembre-se de que em um ambiente de rede, aplicações abertas e protocolos padrões vencem, mas isso não significa que a idéia de vantagem competitiva vá embora.
  • Dados são o novo "Intel inside" - a mais importante entre as futuras fontes de fechamento e vantagem competitiva serão os dados, seja através do aumento do retorno sobre dados gerados pelo usuário, sendo dono de um nome ou através de formatos de arquivo proprietários.

Pessoal, retirei este post do site: www.timaster.com.br.
Foi uma coluna do Fabiano Perreira, se puderem visitar o site vale a demais!!!

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